Exame do Sono: Quando é necessário realizar?
Dormir bem é realmente importante, já que melhora o metabolismo, dá
disposição, previne doenças crônicas, como diabetes, ajuda a manter o peso saudável,
reduz o estresse, melhora o humor, entre outras vantagens. Mas, o que fazer quando o
sono não anda nada bem? O recomendado é que seja realizado um exame de
polissonografia, que é conhecido popularmente como “exame do sono”.
Você já ouviu falar em polissonografia? Neste artigo, vamos te contar mais
detalhes sobre o exame do sono. Você vai saber do que se trata, em quais casos esse
tipo de exame é indicado, como funciona, se existem contraindicações e sobre clínicas
especializadas nesse tratamento. Continue a leitura e se informe mais!
O que é o exame do sono? Para que serve?
Mais conhecido como exame do sono, a polissonografia é um exame que
monitoriza o sono verificando a atividade respiratória, oxigenação do organismo e
outros parâmetros específicos durante o sono. Assim, tais informações são coletadas através
de um clipe no dedo e de sensores espalhados sob a pele do paciente. Em seguida, por meio de
computadores e em tempo real, esses dados são transformados em padrões que
apresentam detalhes sobre como é o sono do paciente.
Mas, é importante dizer que o exame do sono é considerado um tipo de exame
simples, indolor e não invasivo, podendo até mesmo ser feito em bebês. Assim, neste caso, os
sensores são proporcionais ao tamanho do bebê e o exame pode ser realizado durante
o dia com período mínimo de 2 horas de sono.
Quais as indicações para o exame de sono? Existem contraindicações?
O exame de sono não faz parte dos exames de rotina comuns e, por isso, é
solicitado pelo médico apenas quando há alguma suspeita de distúrbios de sono.
Esses distúrbios de sono analisados por meio da polissonografia afetam a
qualidade, a quantidade ou o período de sono. Como alguns exemplos podemos citar:
- Em primeiro Lugar, Apneia;
- Em seguida, Hipopnéia;
- Principalmente, Roncos;
- Além disso, Hipersonia;
- Insônia;
- Síndrome da hiperesistência das vias aéreas superiores;
- Narcolepsia;
- Síndrome das pernas inquietas;
- Higiene do sono inadequada;
- Síndrome do sono insuficiente;
- Além disso, Sonambulismo;
- Terror noturno;
- Muitos pesadelos;
- Assim como, Paralisia do sono;
- Bruxismo;
- Enurese noturna;
- E por fim, Perda involuntária da urina durante o sono.
Vale dizer, ainda, que o exame do sono não deve ser realizado em alguns casos
específicos, ou seja, como se o paciente estiver gripado, com tosse ou febre.
Entendendo como é feito o exame do sono e qual é o preparo recomendado?
Existem dois tipos de polissonografia, a convencional e a domiciliar.
Assim, para realizar a polissonografia convencional, é necessário que o paciente passe
a noite em um centro médico com os sensores fixados no corpo de forma que não
atrapalhem a movimentação durante a noite para não interferir no sono e também na
coleta das informações, ou seja, como movimento dos olhos e fluxo de ar pelo nariz e pela boca.
Para se fazer a polissonografia domiciliar, ou seja, o exame do sono em casa, o
paciente comparece ao centro médico para retirar o aparelho que se será instalado
antes de deitar e retirado, pela manhã, ao acordar. Sendo assim, retorna apenas para
devolver o equipamento.
Mas, independente de ser realizado em casa ou na clínica, o tempo de duração média
do exame de sono é de 8h, sendo recomendado que se evite o consumo de café, bebidas
energéticas ou bebidas alcoólicas 24h antes da polissonografia ser feita. Além disso, também é
indicado evitar usar cremes que dificultem a fixação dos eletrodos, que não se pinte as
unhas com esmalte de cor escura, que se mantenha o uso dos remédios habituais e que
o paciente acorde cedo no dia do exame e não faça sonecas.
Quem solicita o exame do sono?
De modo geral, o médico que solicita a realização do exame de polissonografia
atua na área do sono, podendo ser, por exemplo, um otorrinolaringologista,
pneumologista, psiquiatra ou neurologista.
Quais clínicas são especializadas no tratamento para o sono?
O exame do sono pode ser realizado em clínicas ou centros de diagnósticos que
ofereçam esse tipo de exame, mas o mais indicado é que se procure pelas que são
especialistas na área. Sendo assim, em São Paulo, a Clínica Sepam oferece a polissonografia e conta
com profissionais especializados em avaliar e tratar os distúrbios obstrutivos do sono,
além de equipamentos de última geração e infraestrutura de qualidade.
Não está dormindo bem? Procure ajuda médica!
De acordo com pesquisa realizada a cada década pela Episono (Estudo
Epidemiológico do Sono) e que verifica a qualidade de sono e a influência dos distúrbios
de sono da população da cidade de São Paulo, cerca de 60% dos paulistanos sofrem com
problemas de sono, 42% roncam, 33% são portadores da apneia do sono, 15% possuem
insônia crônica, 9% sentem sonolência durante suas atividades diurnas, 45% queixamse de insônia ou dificuldade para dormir e 24% tem pesadelos constantemente.
Mas, apesar dos números bastante significativos, apenas 10% já consultaram pelo menos uma vez
um médico para relatar distúrbios de sono, ou seja, o que é realmente preocupante e chama a
atenção.
Principalmente, sem diagnóstico não é possível que seja realizado o tratamento correto, que
pode influenciar diretamente na saúde das pessoas. Por isso, caso você perceba
sintomas de distúrbio de sono, não deixe de procurar por ajuda médica para
investigação do que pode estar causando o problema para dormir, já que noites bem
dormidas ajudam a evitar doenças crônicas, como diabetes, diminuem o estresse,
melhoram o metabolismo, auxiliam na manutenção do peso, entre outros.
Saiba mais sobre a SEPAM
Desde 1996, a SEPAM é especializada e referência nas áreas de
Otorrinolaringologia, Audiologia, Fonoterapia e Otoneurologia. Além disso, todos os diagnósticos e
tratamentos são realizados com equipamentos e tecnologia de ponta, o que entrega ao
cliente precisão e confiabilidade. Principalmente, vale destacar, o corpo clínico, constituído por
profissionais renomados em suas áreas de atuação.
Por fim, como alguns tratamentos realizados na SEPAM estão os de distúrbios de sono,
dor de garganta, desequilíbrio e tontura, ronco e apneia, tosse, labirintite, obstrução
nasal, refluxo, rinite, zumbido, entre outros.
Dr Adalberto Vainchelboim
CRM 79022