Herpangina: Sintomas, causas, tratamento e prevenção
A herpangina é uma doença comum, mas que costuma ser bastante mal compreendida, que afeta principalmente crianças.
Compreender essa condição é fundamental para a identificação precoce, manejo adequado e prevenção de complicações.
No decorrer deste conteúdo, vamos falar um pouco mais sobre o assunto, dando uma visão abrangente sobre a herpangina, desde seus sintomas e causas até tratamentos e medidas preventivas.
O que é herpangina?
A herpangina é uma infecção viral caracterizada por úlceras dolorosas na boca e garganta, acompanhada de febre alta.
Essa condição é mais prevalente em crianças, em especial durante os meses de verão e início do outono.
Diferente de outras infecções virais da boca, como a estomatite herpética, a herpangina é causada por diferentes tipos de vírus, principalmente do grupo dos enterovírus.
Causas da herpangina
A principal causa da herpangina são os vírus coxsackie do grupo A e outros enterovírus, como o echovirus.
Esses vírus se espalham principalmente através de contato direto com secreções respiratórias ou fezes de uma pessoa infectada.
O contágio pode ocorrer ao tocar superfícies contaminadas ou ao inalar gotículas respiratórias dispersas no ar.
Certos grupos são mais vulneráveis à infecção, incluindo crianças menores de 10 anos, especialmente aquelas em ambientes comunitários como creches e escolas.
A imunidade adquirida após a infecção confere proteção específica contra o tipo de vírus contraído, mas não impede infecções subsequentes por outros tipos de enterovírus.
Sintomas da herpangina
Os sintomas da herpangina geralmente começam com febre alta, que pode atingir 39-40°C, seguida de dor de garganta intensa.
Após um ou dois dias, surgem pequenas úlceras na boca, particularmente na parte posterior do palato, amígdalas e garganta. Essas úlceras são pequenas, com centro branco ou cinza e bordas vermelhas.
Em crianças, os sintomas podem ser mais pronunciados e incluir irritabilidade, falta de apetite e, ocasionalmente, dor abdominal.
Nos adultos, embora a herpangina seja menos comum, os sintomas podem ser semelhantes, mas geralmente menos intensos. A duração dos sintomas varia, geralmente se resolvendo em 7 a 10 dias sem complicações.
Como é feito o diagnóstico da herpangina?
O diagnóstico da herpangina é primariamente clínico, baseado na história do paciente e no exame físico que revela as características úlceras na boca.
Em casos onde o diagnóstico não é claro, testes laboratoriais como culturas virais ou testes de reação em cadeia da polimerase (PCR) podem ser realizados para identificar o vírus causador.
Tratamento da herpangina
O tratamento da herpangina é geralmente sintomático, focando no alívio dos sintomas e na manutenção do conforto do paciente.
A hidratação é fundamental, pois a dor de garganta pode dificultar a ingestão de líquidos. Oferecer alimentos frios e líquidos pode ajudar a aliviar a dor.
Analgésicos e antitérmicos, como paracetamol ou ibuprofeno, costumam ser recomendados para reduzir a febre e a dor.
Embora a maioria dos casos de herpangina se resolva espontaneamente, é importante procurar atendimento médico se a febre persistir por mais de três dias, se houver sinais de desidratação ou se a dor de garganta for tão severa que impeça a ingestão de líquidos.
Possíveis complicações
Complicações da herpangina são raras, mas podem ocorrer. A desidratação é uma das principais preocupações, especialmente em crianças pequenas que podem se recusar a beber devido à dor.
Convulsões febris são outra complicação potencial em crianças com febre alta. Sinais de alerta incluem letargia extrema, dificuldade para respirar, convulsões ou desidratação grave.
Prevenção da herpangina
A prevenção da herpangina envolve práticas de higiene rigorosas. Lavar as mãos com frequência, com água e sabão, é uma das medidas mais eficazes para prevenir a propagação do vírus.
É aconselhável evitar o contato próximo com pessoas infectadas e desinfetar regularmente superfícies que possam estar contaminadas.
Até o momento, não há vacinas disponíveis especificamente para a herpangina. No entanto, algumas vacinas contra enterovírus podem oferecer proteção parcial.
Para pais e cuidadores, é importante monitorar a saúde das crianças e ensiná-las sobre a importância da higiene pessoal.
Herpangina versus outras doenças
Distinguir a herpangina de outras doenças com sintomas semelhantes é essencial para um tratamento adequado.
A estomatite herpética, causada pelo vírus do herpes simplex, também provoca úlceras na boca, mas geralmente está associada a lesões labiais e gengivite.
A faringite estreptocócica, por outro lado, apresenta dor de garganta intensa e febre, mas sem úlceras típicas da herpangina.
Uma avaliação clínica cuidadosa e, se necessário, testes laboratoriais podem ajudar a diferenciar essas condições.
Herpangina em crianças
Crianças são mais afetadas pela herpangina devido ao seu sistema imunológico ainda em desenvolvimento e à exposição em ambientes comunitários como escolas e creches.
Cuidar de uma criança com herpangina envolve oferecer conforto, manter a hidratação e administrar medicamentos para aliviar a febre e a dor.
Estratégias para prevenir a propagação incluem manter a criança em casa até que os sintomas desapareçam e ensinar boas práticas de higiene.
Mitos e verdades sobre a herpangina
Existem muitos equívocos sobre a herpangina. Um mito comum é que a herpangina só afeta crianças, quando, na verdade, adultos também podem ser infectados, embora menos frequente.
Outro mito é que a herpangina pode ser tratada com antibióticos; entretanto, como é causada por vírus, antibióticos não são eficazes.
Um fato importante é que, embora desconfortável, a herpangina geralmente se resolve sem complicações com o tratamento adequado dos sintomas.
Conclusão
A herpangina é uma infecção viral comum, especialmente em crianças, que se caracteriza por febre alta e úlceras dolorosas na boca.
Conhecer seus sintomas, causas e tratamentos é essencial para um manejo eficaz e para a prevenção de complicações.
Se você ou seu filho apresentarem sintomas de herpangina, é fundamental procurar atendimento médico especializado para garantir o diagnóstico correto e o tratamento adequado.
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